É nos dias de sol que a tua falta mais se sente, mãe. Tanto sem ti para partilhar, sabe a dor.
Uma dor fininha, de estilete, naquele lugar onde habitas para sempre.
Um alfinete.
Só a lembrar que já não estás. E que a vida não terá a mesma cor, nem o cheiro doce das mangas maduras, nem o sabor do caramelo feito na altura.
Só a lembrar que já não estás. E que a vida não terá a mesma cor, nem o cheiro doce das mangas maduras, nem o sabor do caramelo feito na altura.
A vida segue. Cheia de faltas.