segunda-feira, 8 de março de 2010

de faca e alguidar

O ano começou assim: “o pato não deve ter mais que 8 semanas e mata-se por asfixia para que não perca o sangue; guarda-se o fígado. Prepara-se primeiro um consommé bem temperado feito dos ossos de outro pato morto na véspera. Depois o nosso patinho vai assar no espeto apenas durante 20 minutos. Trincha-se às fatias, retirando as coxas que vão grelhar à parte. Esmaga-se a carcaça numa prensa especial e o líquido sanguíneo escorrente junta-se ao consommé já preparado. Esborracha-se o fígado, mistura-se com um copo de vinho do Porto e outro de conhaque, acrescenta-se ao caldo anterior e rega-se ainda com sumo de limão…”*.

Desde então começou a chover e não mais parou.

Conto os dias para a empada de rosas…


* Quitério, J (1996) Pato à Tour d’Argent in Culinário 2010, Assírio & Alvim